Quarta-feira, 8 de Junho de 2005
Estando a decorrer o processo de transformação da União Europeia numa
espécie de Estados Federados Europeus, as populações Portuguesa e
Europeia, têm sido chamadas a debater e opinar sobre as suas vantagens e
desvantagens inerentes.
No nosso Portugal muito tem sido debatido o facto de o tentarem misturar
com as Eleições Autárquicas bem como o de tentarem fugir ao seu debate,
mas este facto não tem sido apenas na Nossa Casa, mas em toda Europa
(sobretudo na Velha), parecendo que ninguém quer assumir as divergências
que encontram dentro de cada Casa, parece que nesta Vizinhança Europa,
apenas se quer ir passear e saber o que se passa na casa do vizinho, que não
fazem mais do que tomar decisões de modo a assegurar o bem-estar e o
desenvolvimento sócio-económico tendo em vista boas relações de vizinhança.
Mas será possível algo mais que isto? Será possível os Vizinhos passarem a
ser Família? Aparentemente não, é que numa Família existe o sentimento
de pertença de todos. Será que a Europa não superará esta fase? Se
compararmos com EUA a UE encontra-se precisamente na situação inversa; os
Texanos se sentem sobretudo Americanos e só depois Texanos, enquanto que os
Portugueses se sentem primeiro Portugueses e só depois Europeus. Será este
sentimento a chave para aceitação vs rejeição da transferência de poderes
para um Poder Constitucional Supranacional?
Um facto é que após resultados conhecidos os Chefes da Casas (Presidentes
das Repúblicas) continuam a afirmar, que os Vizinhos que rejeitaram a Lei
das Famílias, não tem importância para travar este processo mas, a verdade
é que o Processo estagnou por que a culpa é do Vizinho.
Rui Pomar