De norte a sul do País alunos do básico e secundário saíram à rua para lutar contra as aulas de substituição, a falta da famigerada educação sexual, de condições materiais e humanas e contra a "arrogância e desprezo do Governo pelos alunos".
Numa ignorância confrangedora lá iam tentando responder às perguntas dos jornalistas, num português de arrepiar, pensando justificar o
injustificável: “Epá, nós pracisamos de namorar”, “de ir pó café mandar umas abébias às gajas”. “Sainda ao menos tivesse-mos educação sexual… sobre as quecas, pá, era baril”. “Agora um gajo tá li preso pá a jogar sudoku…”.
Este “pessoal” acaba por ter toda a razão do mundo: ao demonstrarem desta forma leviana, infantil e inqualificável os seus ideais, os meninos não tem nada que ser sujeitos pelo “sanguinário” Governo a esta autêntica “barbárie ditatorial” educativa.
Os seus cérebros, tão pequeninos, ainda em fase de formação, deviam era estar ocupados a visionar os episódios do “Noddy” ou a juntar umas letrinhas no livro da “Leopoldina e a Tartaruga Bebé”!
Enquanto Portugal tiver uns professores que não querem ensinar e uns alunos que não querem aprender, talvez se entenda o porquê de o desemprego estar a aumentar consideravelmente entre a maioria dos licenciados.
Depois são desprezados… tadinhos!
António Carvalho