O discurso do Sr. Presidente da República foi sobretudo um discurso virado para o interior do país, para os portugueses geradores da riqueza enquanto gestores-investidores e para os portugueses geradores da riqueza enquanto peças fundamentais do tecido produtivo num quadro que aponta para o crescimento económico.
A política de reformas imparável que o governo está a levar a cabo requer as necessárias contrapartidas por parte do tecido empresarial português: a oferta de emprego, condições laborais que assegurem direitos essenciais e uma matriz de regulamentação que aposte na inovação e na qualidade, factores decisivos ao aumento da produtividade.
Mas, o espírito empresarial português ainda continua muito dependente dos préstimos das instituições do Estado, exigindo-lhes sistematicamente contrapartidas financeiras para a concretização dos seus projectos de investimento. São, sobretudo, os empresários portugueses que dão o exemplo da subsidio-dependência aos outros que recorrem a ela unicamente por questões de sobrevivência.
Parece-me, pois, legítimo da parte do Sr. Presidente apelar aos empresários portugueses para incentivarem os seus investimentos em Portugal, ao mesmo tempo, aplicando os seus conhecimentos e experiência adquirida, mas parecer-me-ia ainda mais legítimo que a sua mensagem tivesse tido uma maior abrangência, no sentido de sensibilizar os portugueses e o próprio governo para a necessidade que existe em reduzir o imposto sobre o valor acrescentado, equiparando-o ao praticado nos países mais competitivos da União Europeia, e também para a imperiosidade da flexibilização das leis laborais, dois dos principais atractivos para a captação do investimento estrangeiro, sem o qual o crescimento económico muito dificilmente fará lei no nosso país, resumindo-se a meta a atingir para a redução dos sucessivos défices à prática de uma engenharia financeira sistematizada pelo apertar do cinto, pela venda do património ou pelo aumento da dívida pública.
De Feios Porcos e Maus a 11 de Janeiro de 2007 às 12:39
Talvez seja muito importante levar Empresários a passear à INDIA . No entanto gostava de saber quais aqueles que não puseram o PÉ no aviãozito que levou o P. . Penso que muitos não terão ido porque não podiam ir ao Taj Mahal .. não dava tempo ... Isto de fazer número tem que se lhe diga ... mal empregado dinheiro dos nossos impostos que suporta uma autêntica feira de Vaidades. Se eles querem ir à India ou à Conchichina eles que paguem do bolso as viagens isto de apertar o cinto é para todos ou é só para alguns ????
Porque é que os Empresáriositos não vão Todos para a India e prá China Viver e Trabalhar ?? Porque é que os Politicos e seus dignissímos agregados familiares também não vão ????
Deixem o País aos Portugueses pirem-se daqui para fora que eu e muitos outros como eu já estamos fartos destas classes de dirigentes politicos e de empresários... Se fossem e lá ficassem todos aí sim estava disposto a que fossemos nós todos a pagar as viagens mas só o bilhete de ida.
Mas como foram e somos nós a pagar .... gostava de saber publicamente o seguinte:
Datas e Locais dos Encontros , Participantes de um lado e de outro, registo de interesses de cada um Deles, tempo de cada um dos encontros, Objectivo e resultado dos encontros em termos económicos e politicos. Locais dos Almoços e Jantares, seus preços e ementas locais de Dormida tipo de quartos e regime de pensão e seus preços. Prendas recebidas e oferecidas enfim tudo o respeitante à viagem claro e no fim o somatório total desta deslocação ...
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