Sexta-feira, 23 de Setembro de 2005
Terminado o Verão, o primeiro-ministro volta ao parlamento, para o debate com a oposição.
O tema escolhido: A formação e qualificação dos Portugueses, revela uma preocupação com o essencial, deixando de lado as trincas políticas, que não podem desviar um governante, com sentido de estado e a noção clara da separação entre o fundamental e o acessório, da construção do caminho, que é necessário percorrer, para nos colocar no rumo certo.
O primeiro-ministro, com esta escolha deu seguimento à linha orientadora, que tinha deixado, aquando da apresentação do plano de investimentos nacional, sustentando a necessidade de trazer a economia e o desenvolvimento, para o centro da agenda política.
A formação e qualificação são peças chave na linha orientadora do Governo e constituem a pedra base para um desenvolvimento sustentado do País a médio prazo.
Com a reformulação da agenda de Lisboa (para o emprego e competitividade), tendo por base um conjunto de medidas com direcção certeira, o primeiro-ministro pretende dar um sinal positivo e de confiança para o País, que bem o necessita, dado o estado da economia, que teima em não descolar do vermelho.
A formação e qualificação profissional são consideradas unanimemente como apostas essenciais para o aumento da produtividade e competitividade económica nacional. E são temas transversais a todas as áreas governativas, e que a todos deve preocupar e envolver. Estranho é que a oposição os considere como temas menores, não merecendo estatuto para tema de debate no parlamento, entre o primeiro-ministro e a oposição. É pois necessário que, também a oposição não se deixe tolher pelas tricas políticas, prejudicando desta forma o país e o seu desenvolvimento.
Não é só importante falar de formação e qualificação, é certamente essencial.
Mário Martins Campos