Sexta-feira, 7 de Julho de 2006

Carlos Andrade - AVISO

A PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS NESTE BLOG SERÁ RETOMADA A PARTIR DE 14 DE AGOSTO.
publicado por quadratura do círculo às 19:37
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Manuel Mesquita - Sonhos de um país

Eu vi o meu país vestido de cores e sorrisos, de braço dado com a fama e o sonho. Eu vi o meu país verter lágrimas de comoção ao escutar o hino nacional, cantando-o por tudo quanto era sítio e vestindo-se das cores da nossa bandeira: sem vergonha, ostensivamente mostrando-se ao mundo e deixando-se mostrar. Eu vi o meu país de fome e de fel, erguer-se da lama e correr para o sonho de braços abertos, enchenho ruas e praças e engrossando o rio da esperança. Eu vi o meu país tentado a ganhar, tentado a erguer-se, tentado a sair dum pequeno espaço,onde não há sonhos. Eu vi o meu país cheio de gente, cheio de orgulho, voando para longe sem nada de seu.Eu vi o meu país de olhos abertos esperando que o vento soprasse de jeito. Eu vi o meu país cantado lá fora, levado em braços para outros lados, outras terras, outras gentes.Bastou que o Zidanne marcasse um penalty e o Ricardo o não defendesse para que os sonhos sonhados dum mês de glória deixassem de sê-lo e os olhos cansados de tanto chorar, voltassem a ver a terra que é nossa, com montes e vales e rios e fontes e fome também.
Manuel Mesquita

publicado por quadratura do círculo às 19:07
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João Viveiro - Obrigado selecção

Jamais um treinador de bancada perdeu qualquer jogo, mas, na prática, também não há notícia que alguma vez tenha vencido algum…
Faltaria à verdade se não referisse que foi com alguma frustração e tristeza com que anteontem assisti ao final do jogo. Apesar de tudo não vai ser a derrota de anteontem que apagará da esmagadora maioria de nós tudo o que de bonito se viveu nesta campanha do Mundial de 2006.
É nos momentos menos bons que deveremos consubstanciar toda a união e solidariedade perante quem deu o melhor de si para nos representar com dignidade neste Mundial. Até perante o espectro da derrota a postura desta equipa foi da maior dignidade e elevação. Notável!... Para tanto, bastará recordar as palavras sábias de técnico e jogadores, no final do jogo da nossa desilusão, e reflectirmos sobre o seu conteúdo.
Portanto, só pode ser da mais elementar justiça dar-mos os parabéns a este grupo maravilha merecedor de todo o nosso carinho.
Foi muito bonito de ver e, sobretudo, sentir com emoção todo este clima contagiante de Portugalidade que atingiu transversalmente toda a Sociedade Civil do país como também os portugueses da Diáspora, espalhados por todo o planeta e que contribuiu como ninguém para fazer renascer em todos nós, com emoção, o orgulho de ser português.
Muito obrigado aos jogadores portugueses pelo empenho, garra, determinação e vontade de vencer que deram a conhecer além-fronteiras, esta forma de ser da Alma Portuguesa que tão arredada andava do nosso quotidiano.
Quanto aos “intelectuais” sempre superiores à “barbárie da bola” não devemos pronunciar-nos porque seria dar-lhes a importância que julgam ter. Por isso vamos deixá-los viver nessa ilusão. Já quanto aos eternamente cépticos, treinadores de bancada, encaixa na perfeição o aforismo popular: “a palavras loucas orelhas moucas”.
Para o confirmar lhes asseguro que jamais os treinadores de bancada perderam qualquer jogo, mas, na prática, também não há notícia de que alguma vez tenham vencido algum.
João Viveiro
publicado por quadratura do círculo às 18:59
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Mário Martins Campos - Exemplo da selecção

Agora que a emoção, a alegria, o arrepio de ouvir o hino, o nervoso miudinho, os gritos de ordem, as bandeiras e cachecóis, se preparam para serem guardados, à espera da próxima oportunidade de serem brandidos, importa reflectir sobre as aprendizagens que podemos e devemos retirar, para a nossa vida enquanto nação.
O futebol não é uma ciência exacta. As suas vicissitudes podem transformar o melhor dos mundos, no pior de todos.
No entanto, existem aspectos que são importantes na construção e na gestão de um projecto de sucesso, que não podem ser descorados no mundo do futebol, e que sem os quais a vitória, de forma consistente, não sairá, apesar da imprevisibilidade do jogo.
Deste desporto que movimenta multidões, que gera emoções, existem aspectos relacionados com a razão que importa sublinhar.
Uma equipa de futebol é sobretudo um conjunto de recursos humanos, colocados ao serviço de um objectivo: A Vitória!
A Selecção Nacional construiu o seu percurso em cima de um conjunto de alicerces, que importa retirar do contexto desportivo e colocá-los na construção do projecto “Portugal”.
Por debaixo de uma forte liderança, a selecção nacional construiu um enorme espírito de grupo, que fez sobressair o grupo, passando ao lado das pequenas vaidades ou caprichos, dos nossos recursos mais valiosos, sabendo aproveitar o melhor das suas qualidades.
Este é um projecto que também se alicerça num trabalho de formação, que já tinha dado alguns sucessos individuais, e que agora demonstra a capacidade de os colocar ao serviço do grupo.
O grupo de trabalho, da Selecção Nacional, é um grupo com uma diversidade, de idades, conhecimentos, qualidades e experiências, que permite a partilha e a valorização de todos, nesta troca.
O projecto, liderado por Scolari, é um projecto orientado por objectivos, que possui métricas de acompanhamento e uma gestão atenta das divergências ao caminho delineado, que irá desembocar no sucesso.
O espírito de ambição e empreendorismo, são igualmente dois aspectos relevantes, que permitem a Portugal ter a ousadia de rivalizar com outros projectos já instalados. A ousadia da competição, alicerçada nas nossas forças, é um exemplo a seguir por todos, na construção do projecto “Portugal”. A ambição é também fundamental, porque como diz a canção: “Podemos não chegar ao céu, mas levantamos os pés do chão!”.
Mário Martins Campos



publicado por quadratura do círculo às 18:56
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Mário Martins Campos - Caminho inevitável

(...) Nem só de futebol vive um País.
O primeiro-ministro teve, na semana passada, um conjunto de iniciativas (uma por dia), que poderiam ter classificado essa semana, como a semana-digital.
A aposta, decisiva para o País, nas tecnologias de informação, tem sido uma das bandeiras do Governo, que de forma esclarecida, percebe com clarividência, que não existe outro caminho a percorrer.
O primeiro-ministro, anunciou uma medida por dia, tentando desta forma insistente, rivalizar com o sufoco mediático, associado ao Mundial de futebol, e ao mesmo tempo sublinhar a importância das medidas, que tomaram 60% da agenda ministerial, durante a semana.
O anúncio da conclusão da cobertura da banda-larga no nosso País, feito no Alentejo profundo, é bem significativo da forma como este tema deve ser abordado. Tirando partido da tecnologia, para fazer diminuir as assimetrias nacionais e alinhar todo o território, num mesmo nível de oportunidades, associadas ao conhecimento.
As tecnologias, permitem colocar todo o País, no mesmo fuso horário do conhecimento, potenciando desta forma a dispersão territorial, das bolsas de oportunidades de desenvolvimento, suportadas pela tecnologia.
Entre outras medidas, de significado importante, a da total cobertura territorial da banda-larga, deve ser vista como a mais significativa, na construção das verdadeiras auto-estradas do conhecimento. Estas são vias de absorção, partilha e difusão de conhecimento, à volta do qual a construção da sociedade do século XXI, terá obrigatoriamente de se desenvolver.
Mário Martins Campos



publicado por quadratura do círculo às 18:43
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Paulo Loureiro - Frase de Sócrates

Ainda que poucos pareçam ter reparado, José Sócrates proferiu há poucos dia uma frase que dá fortes razões a todos aqueles aqueles que não se enquadram nem no pessimismo nem no optimismo, e muito especialmente aos que apreciam o realismo e não usam óculos de lentes coloridas. A propósito de mais uma iniciativa que permite executar operações via Internet, a frase foi “quando falávamos de choque tecnológico, era disto que estávamos a falar”. A frase foi claramente dada em jeito de conclusão. Mais ajuste, menos ajuste, ou a coisa está feita ou o dinheiro acabou. Mas reconheço que Marques Mendes e o PSD, quando muito, e a muito custo, teriam feito ou pensado fazer exactamente igual nos próximos 15 anos, e talvez nem isso!



É muito importante as empresas terem estas facilidades de se constituirem. Pena é que o PM, que o é por via de uma vitória com maioria absoluta necrófaga sobre Santana Lopes, nunca tenha pedido uma linha telefónica a uma companhia de comunicações, ou a transferência de ligação do acesso à Internet que deixa a comum das pessoas ou empresas sem telefone e e-mail durante uma semana devido a alegadas actividades “mafiosas” de que se queixam alguns operadores, ou que não tenha sido objecto de burla por qualquer um destes “empresários” que apreciam a arte de passar cheques que batem na trave a torto e a direito, em papel emitido por bancos, que também prestam este tipo de serviço via Internet, e que funciona perfeitamente. Não fosse assim, e estas pessoas com grandes Curriculums Vitae não conseguiriam, por este mesmo meio acelerado, abrir novas empresas para continuar a actividade criminosa das que acabaram de fechar, como é sobejamente conhecido de quem “anda” no mundo Luso, a não ser que aquelas devam dinheiro “ao estado”, que pasme-se, somos nós noutro estado da matéria, menos desprezivel. Aí não passa e dá-se publicidade das listas negras! Mas com mais ou menos razão, mais ou menos asneira, ou mesmo incompetência total nalgumas decisões, a experiência governativa de Sócrates mostrou a Portugal que não passamos de uma teia cheia de aranhas, onde mexer com um pequeno fio significa mexer numa boa parte da sociedade, ligada a subsídios, apoios, institutos, vícios, interesses, e a tudo o que há de mais pernicioso, curiosamente, sempre ligado a qualquer prestação material de que se vai vivendo, num regime de sangue-suga em que a inteligência não permite à raça perceber que ao chuchar na vaquinha do Estado está de facto a chuchar-se é a si mesma, como naquela empresa onde 3000 refeições de bacalhau consumiam 4500 quilos do mesmo! É tudo nosso, isto é, nada se paga, nada se recebe, tudo se transforma. E como nunca ninguém quis mexer nestas “coisas” para não incomodar (congelamento das rendas é excelente exemplo), a começar por Soares e restante rapaziada, o resultado está à vista, com a particularidade de os que organizaram o “banquete de direitos, liberadades e garantias democráticas” serem agora os médicos analistas de serviço na TV, perante os quais me vergo para carregar no botão do aparelho que diz “ligar/desligar”. E se um dia alguém pudesse levar o Sr. Primeiro Ministro a dar uma voltinha pela baixa da cidade do Porto e por muitas outras, sem os da TV ao lado, só para ver as dezenas de lojas fechadas nas zonas mais nobres, espaços para alugar por meia dúzia de euros e toda a letargia típica de uma sociedada morta, talvez se pudesse pensar em algo de mais real e menos mediático. Ou se calhar, ele até já sabe que isso é impossível mas não tem coragem de dizer. Pior ainda, a esta parte visível acresce a invisível.
Paulo Loureiro
publicado por quadratura do círculo às 18:40
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Nuno Monteiro - Causas erradas

A Ministra da Educação está a corrigir desequilíbrios.
Dizem os sindicatos que está a “tocar” em direitos adquiridos. Não. Não está.
Estão apenas a ser repostos deveres há muito incumpridos. Os sindicatos, acossados nos seus hábitos reagem desencadeando “vitimizações” emocionais de uma classe pouco habituada a exigências. E dá razões para que a Ministra generalize publicamente a ideia sobre os professores como uma classe pouco cumpridora. Quando nem todos são assim.
Os sindicatos estão a lutar por causas erradas.
Os sindicalistas defendem, acima de tudo, os seus próprios interesses: recebem o ordenado das suas escolas (pago por todos os contribuintes) sem lá porem os pés. Somam a essa remuneração outras, como formadores nas acções de formação promovidas por eles próprios. Esta situação resulta das concertações sociais feitas ano após ano com a conivência das tutelas. Os sindicatos cediam aqui ou ali, contribuindo para o sucesso das negociações, ganhando em troca esses benefícios (para si e não para quem representavam): emprego sem trabalho e verbas sem fim para formação (que acabavam nos seus bolsos). Tudo isto em paralelo com uma repetitiva (agenda política) atitude de total oposição a todas as tentativas de melhoria do sistema.
Mas, não podendo fazer essa defesa em termos públicos, vão defendendo a manutenção do “status quo” (pensando em si) que apenas beneficia os seus representados maus profissionais (não todos). Aqueles que faltam, que não produzem, que não trabalham, que são saltimbancos de escola em escola… Pois os bons professores em nada sairão prejudicados porque já fazem tudo o que agora passa a ser exigido: trabalho e qualidade. Com uma diferença: agora, apenas estes últimos serão promovidos. E os outros, ou os ajudam, aumentando e melhorando a sua prestação, ou se mantém a receber (apenas) o seu ordenado base…
Distraídos na defesa de privilégios incomportáveis (para todos), os sindicatos esquecem o que é importante: a defesa pelo emprego e por mais emprego.
E assim, por exemplo, na Escola a Tempo Inteiro, muito emprego docente está a ser deitado fora em benefício de monitores, tarefeiros, empresas particulares e professores avulsos (sem colocação na escola e/ou originários de outros níveis de ensino, em complemento de horário).
A solução? Existe.
Em benefício da qualidade da Escola (famílias e alunos) e do emprego e trabalho dos professores. Basta ter como base das ETI, não uma Escola de Turno Único, que liberta apenas duas horas diárias para as actividades não curriculares e que não dão emprego a ninguém, mas uma Escola de Turno Duplo onde metade das turmas têm actividades curriculares de manhã e a outra metade as têm à tarde. Para estas, bastam metade das salas disponíveis, libertando os restantes espaços (que passam a poder ser equipados de forma específica) para as restantes actividades, em turno contrário. Assim, as necessidades de enquadramento (que aí pode passar a ser docente) estendem-se pela manhã e pela tarde, criando empregos. Os professores das actividades curriculares asseguram duas horas de componente não lectiva diária em turno contrário, toda a coordenação, fazendo pontes...
Isto sem prejuizo na necessidade de realizar o reordenamento da rede escolar, concentrando alunos em escolas com, pelo menos uma turma por ano escolar.
Como dizem alguns sindicatos, não há professores a mais. Há é respostas educativas a menos.
Mas quando se espera que lutem por essas respostas, é um deserto de ideias por parte dos sindicatos. Infelizmente, em vez de pensar nos seus deveres, têm a cabeça cheia com a defesa dos seus privilégios…
Nuno Monteiro




publicado por quadratura do círculo às 18:37
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Fernanda Valente - Duas atitudes

Não me passou despercebido o comentário "político" elogioso de António Borges, num jornal diário de referência, versando sobre a política implementada pela Sra. Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que subscreveu, não na qualidade de militante do PSD, mas, enquanto responsável e membro dos conselhos de administração dos diferentes estabelecimentos de ensino à escala europeia por onde passou. Limitou-se a fazer uma descrição do que ele, e nós que não somos professores, entende que deverá ser o ensino administrado aos nossos jovens nas escolas e universidades, e também sobre o critério de avaliação dos professores, em que actualmente são os anos de docência que determinam a progressão automática na carreira, sabendo nós à partida que não é o tempo que nos dá a sabedoria ou o conhecimento, mas sim a forma como dispomos desse tempo.
De igual modo, não me passou despercebido, o chamamento cálido de Fernando Ruas na qualidade de autarca social-democrata da comarca de Viseu, a incitar as populações locais à prática do motim, motivando-os ao apedrejamento de funcionários do Ministério do Ambiente, encarregados de fiscalizar as obras no sentido do cumprimento das normas que regem a política ambiental. Não é para admirar esta atitude fundamentalista que tão bem combina com o exercício discricionário do poder local por parte da grande maioria dos autarcas portugueses. Este é o tecido político que temos no nosso interior, autênticas traças que corroem a bandeira do desenvolvimento do nosso povo, contribuindo para a estagnação das populações ignaras e consequente desertificação de zonas de território produtivo, que ainda possuem condições ideais de sobrevivência.
São estas, duas atitudes diferentes de estar na política, de encarar a política e de viver a política. Resta saber com qual destas duas atitudes pretende o PSD apresentar-se nas próximas eleições legislativas, enquanto força política de alternância como compete a um regime democrático. Portugal precisa de uma força política liberal de direita que sustente o equilíbrio com uma outra forma de poder mais sociabilizante, mais estadista, de inspiração europeísta e que nos tem servido de modelo de há uns tempos para cá. Se o PSD pretender assumir esse espaço ideológico inexistente no actual quadro político-partidário, não será, com certeza, recorrendo à prata da casa já velha e desgastada pelo uso do polimento, que poderá apresentar-se como força alternativa ao poder político reformista do actual governo. O cidadão-eleitor, tem vindo a ser confrontado com um desempenho de excepção das funções governativas, ao qual não estava habituado. Propor-se-à, quando for chegada a altura, exigir à oposição maior competência, capacidade de gestão, sentido de Estado e visão estratégica. Irá ser aumentada a fasquia do político que vier a ser considerado elegível enquanto força alternativa e, por conseguinte, apto a segurar de novo as rédeas do poder.
Fernanda Valente
publicado por quadratura do círculo às 18:29
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João Viveiro - Idade da pedra

Com estes dirigentes dificilmente se chegará, sequer, à Idade da Pedra Polida:
Como de costume, acordei, uma vez mais, ao som das notícias matinais da TSF. Até aqui nada de estranho. No entanto, como muitas vezes me acontece, com as notícias com maior impacto, senti-me (...) particularmente incrédulo ao teor de uma notícia estranha que registei ainda estremunhado, fazendo-me recuar à pré-história ou seja, imagine-se, à Idade da Pedra!...
A notícia referia que o insuspeito Presidente da Associação Nacional de Municípios, Fernando Ruas teria aconselhado, em plena Assembleia Municipal, os autarcas (pelo menos, das freguesias do seu concelho) a correr à pedrada os funcionários do Ministério do Ambiente, sempre que estes pretendessem exercer as funções de fiscalização a que se obrigam, mediante os incumpridores da Lei. E porquê? Porque só deste modo os autarcas poderiam livrar-se daqueles elementos indesejáveis e dar continuidade às iniciativas a que se propuseram, sem desagradáveis entraves ambientalistas que aqueles funcionários representam às políticas de “desenvolvimento” de tão zelosos e cumpridores autarcas.
Pois bem, esta notícia surrealista traz-me à memória os desenhos animados que se situavam na Idade da Pedra criados pela dupla Hanna-Barbera e vistos por milhões de telespectadores em todo o mundo.
O troglodita Fred Flinstone era o personagem principal da série, casado com a dona-de-casa Wilma que se metia constantemente nas mais variadas trapalhadas acompanhado do seu melhor amigo, Barney, casado com a também dona-de-casa Betty, vivendo felizes na cidade de Bedrock.
É deste modo que a notícia me transporta à idade da pedra e me coloca perante este quadro do Cavaquistão, que agora poderia também passar-se a designar por Viseurock, com o troglodita Ruas no papel principal de uma história passada no tempo em que as pessoas eram corridas à pedrada. Com guerreiros desta índole dificilmente cidadãos da polis de Viseurock, tendo ao comando o troglodita Ruas da Pedra Lascada, dificilmente atingirão, sequer, a Idade da Pedra Polida.
João Viveiro

publicado por quadratura do círculo às 18:25
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