Segunda-feira, 13 de Março de 2006
A Globalização hoje é uma realidade. É certo que os seus excessos podem ser regulados e até evitados mas, neste início do séc.XXI , ensamos que a Globalização veio para ficar. Com esta realidade, a Mundialização da Economia, dos Negócios, das Novas Tecnologias, das TIC's - Tecnologias da Informação e da Comunicação, da Inovação, do Conhecimento e do Capital Económico e Financeiro surgem de forma rápida e emergente, ao ponto de quem não se adaptar, quer do ponto de vista individual, quer colectivo, profissional ou empresarial, pode deixar de ser útil para a sociedade e para a economia que o circunscreve e envolve. O Capital não tem fronteiras, as TIC's não têm barreiras e o Conhecimento não tem limites. Hoje vivemos uma realidade fascinante, para uns, talvez catastrófica para outros; idêntica, em alguns pontos, mas com circunstâncias culturais e históricas diversas da Revolução Indústrial. Este período histórico foi bastante criticado na altura e ainda hoje o é, para muitos, mas também é um facto que desenvolveu em muitas áreas e sectores a economia, a sociedade e o mundo. A China, como potência e bloco económico é hoje um exemplo de adaptação à realidade emergente da Globalização e Mundialização. Todos, sem excepção, não perdendo os valores e a ética, hoje tão necessários às condições de dignidade e valor da vida humana e, se possível, humanitários e filantrópicos, já que ainda que seja a Globalização uma realidade, ainda não chega a grande parte do mundo que vive em péssimas condições humanas, sem comida, sem água, sem os bens primários, e que nunca teve acesso a um telefone, telemóvel, computador, multibanco, internet, etc. Tendo em conta tudo isto, penso, citando Tom Peters, um dos maiores Gurus do Management, que por vezes parece esquecido por alguns que o citam, devemos tornar-nos cada vez mais num Centro de Excelência, quer do ponto de vista individual, quer profissional, como são exemplos José Mourinho, J.C.Trichet, Michael E. Porter ou Bill Gates; quer do ponto de vista empresarial ou colectivo. Devemos criar Centros de Excelência apostando na Formação, na Qualificação, na Tecnologia, na Inovação e no Conhecimento. Em projectos de I&D. Devemos atrair talentos, ideias e competências. Devemos ser empreendedores e autoconfiantes. Ter auto-estima e determinação. Criar contactos, relações humanas e uma boa capacidade de comunicação e diálogo. Devemos acreditar e trabalhar para conseguirmos um futuro vencedor, baseado na Competência e no Sucesso, para nós e para as gerações vindouras...
P. Ferreira Nora