Quinta-feira, 24 de Novembro de 2005
A candidatura de Mário Soares à PR, se não tivesse outra virtude, serviria para nos fazer rir com os disparates que inúmeras vezes debita nas entrevistas.
(...)
Fazer a apologia de que se António Guterres se tivesse candidatado seria um óptimo Presidente da República, esquecendo que foi aquele o causador do descalabro em que o País caiu.
António Guterres bem poderia ter aprendido com o seu amigo José Maria Aznar, que tirou a Espanha do buraco e tornou-a num dos principais parceiros da Comunidade.
Ou então Aznar aproveitou a falta de engenho do Português para nos pôr na sua dependência.
Mário Soares critica Cavaco Silva por durante os seus governos serem esbanjados fundos comunitários, tendo havido quem em vez de tractores comprasse Mercedes topo de gama e vivendas, bens que passaram a ser conhecidos como 'o Mercedes do FEOGA' e a 'moradia do FEOGA'.
A ser verdade, o que não me admira, o que fazia o Presidente da República de então? Quem era o PR? Lembram-se?
Estaria o garante da Constituição e do Bem estar do Povo a desempenhar cabalmente as suas funções ou estaria muito ocupado a viajar, para não ter denunciado tais factos?
Nunca se viu uma candidatura tão egocêntrica e saudosista, que só desprestigia quem já teve bastante prestígio.
Isto parece a versão, actualizada do Velho do Restelo, só que tão triste que só merece um velho comentário popular " Deus lhe valha, santinho!"
Coelho Dias