Quinta-feira, 24 de Novembro de 2005
Agradeço a oportunidade que me dão expressando-me neste endereço. O meu nome é João Agra Leal e tenho quinze anos. Na minha opinião, ambas as partes, tanto o governo vigente (ou os sucessivos governos), como os professores, devem tirar destas sucessivas greves e desentendimentos as suas ilacções. A escola é um local essencial à construção da identidade de um cidadão e deve ser respeitada. O governo deveria optar pela via do consenso e do diálogo, não fazendo das suas decisões verdades absolutas, que não procuram levar em linha de conta a opinião das diferentes partes intervenientes (alunos, professores e Estado). Os professores, como seres humanos que tanto se sacrificam pelo nosso país, quando dão aulas em escolas sem condições de trabalho, com excesso de alunos por turma, entre outros, devendo ser respeitados e ser mais considerados pela sua experiência , muito embora estes devam também ter em conta que estas sucessivas greves em nada beneficiam os alunos e certamente não farão o governo mudar as suas políticas. Se, como aluno, compreendo as dificuldades por que passa esta profissão, que estimo pela sua importância, penso que se deve, de uma vez por todas, considerar a educação como pilar basilar do desenvolvimento de um país, tanto num prisma económico, social e mesmo democrático. Deve procurar-se um entendimento benéfico aos alunos e não optar por sucessivas reformas que levam à instabilidade característica do nosso ensino. Cabe ao Ministério da Educação ter em conta de que, em primeiro lugar, o ensino deverá ser estruturado para formar os homens e mulheres que amanhã irão ter nas mãos o comando do país. Assim, do ensino não faz parte só a ministra e as suas decisões, devendo este organismo estatal (Ministério da Educação) procurar ser um exemplo, criando um sistema educacional estável, que congregue a experiência de todos os intervenientes. Devemos investir mais na educação e menos em projectos como o TGV ou OTA e criar as condições para um futuro melhor no nosso país, que está dependente das gerações que estão neste momento a sofrer as consequências da instabilidade. Apenas com a união de todos os intervenientes se poderá resolver os problemas do nosso ensino e não com todos divididos e em constante conflito.
João Leal
De elvira graça a 26 de Outubro de 2008 às 22:22
É de louvar a iniciativa e coragem deste menino, independentemente do seu comentário. É que ele necessita mesmo da educação ética na escola, visto em casa os seus exemplos serem apenas de cleptomania acompanhada de violencia digna do maior triller alguma vez feito1 Parabens Joao. Gabi
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